O que é uma endo dieta?

O que é uma endo dieta?

Nesse artigo você irá saber mais sobre os detalhes de uma endo dieta. Confira!

Alguns anos atrás, encontrar qualquer informação sobre como tratar endometriose de forma natural através de mudanças no estilo de vida, muitas vezes levava a um beco sem saída. 

Hoje em dia, basta utilizar um par de hashtags no Instagram e você consegue encontrar vários perfis onde as pessoas compartilham métodos alternativos que ajudam a lidar com a doença.

Quando buscamos novas maneiras de abordar os sintomas da endometriose, no intuito de encontrar qualquer tipo de alívio, a nutrição tem papel de destaque.

Antes de mais nada, é necessário compreender que as informações disponíveis na internet não são dietas para endometriose propriamente recomendadas por profissionais. Portanto, é fundamental consultar nutricionistas especializados caso você queira garantir melhores resultados.

A linha mestra do que convencionou-se chamar de endo dieta nos últimos anos, consiste principalmente em reduzir o consumo de alimentos inflamatórios e introduzir no cardápio alimentos anti-inflamatórios. Além disso, a redução de toxinas na dieta é aconselhada para equilibrar os níveis hormonais e otimizar a desintoxicação do organismo.

Todavia, é necessário ter em mente que somos diferentes umas das outras e experimentamos sintomas de maneiras distintas. Por isso, o que pode funcionar para uma paciente, pode não surtir o mesmo efeito para outra. 

Como começar uma endo dieta?

Infelizmente, ainda não há uma quantidade expressiva de pesquisas científicas sobre as implicações da alimentação para quadros de endometriose, mas o caminho já começou a ser percorrido. Você pode encontrar algumas publicações sobre o tema, como o livro Take Control of Your Endometriosis, escrito por Henrietta Norton (Editora Kyle Books, ainda sem tradução para o Brasil).

Todavia, de maneira geral, os alimentos inflamatórios que a maioria dos especialistas recomendam diminuir o consumo são:

  • Carboidratos refinados, farinha de trigo e glúten;
  • Laticínios;
  • Açúcar;
  • Álcool;
  • Cafeína;
  • Carne vermelha;
  • Gorduras saturadas, frituras, óleos e margarina.

Outras dicas de alimentação

Também é aconselhável reduzir o consumo de toxinas e químicas industrializadas que podem afetar a produção de hormônios. Dê preferência à produção orgânica de frutas, legumes, verduras, ovos e carnes brancas. Evite ao máximo comidas ultraprocessadas que costumam estar repletas de açúcares e conservantes. 

Caso todas essas dicas pareçam complicadas de serem seguidas, não se preocupe. O importante é começar aos poucos, respeitando os limites do seu corpo. Mudanças substanciais no estilo de vida e na alimentação não são realizadas do dia para a noite. Tenha paciência e encontre na sua rede de apoio a força necessária para seguir adiante.