O endometrioma é um cisto que, na maioria dos casos, acomete os ovários. Ele é preenchido por sangue envelhecido e pelo endométrio (tecido que reveste a parede interna do útero).
O desenvolvimento desses cistos ocorre a partir das células endometriais alojadas indevidamente na superfície ovariana e podem atingir um ou ambos os ovários.
As lesões variam bastante de tamanho. As pequenas podem ter de 1 a 3 centímetros de diâmetro, enquanto as maiores podem ultrapassar a marca dos 7 centímetros.
Sintomas:
-Dores durante as relações sexuais (dispareunia).
-Dor intensa durante ovulação ou menstruação.
-Dor pélvica do lado em que se encontram os cistos.
Tratamento:
A boa notícia é que endometrioma tem cura. O tratamento varia de acordo com os sintomas, do tamanho do cisto e da análise de fertilidade da paciente.
Os endometriomas com menos de 3 centímetros e que são assintomáticos, ou seja, que não apresentam sintomas, podem não precisar de tratamento. Na maioria das vezes basta o acompanhamento médico periódico para monitorar o desenvolvimento do quadro.
Nos casos em que os cistos possuem mais de 3 centímetros, os tratamentos podem ser feitos com medicamentos ou intervenções cirúrgicas.
A aplicação do hormônio GnRH (hormônio liberador de gonadotrofina) é o tratamento medicamentoso mais comum. Tem o potencial de reduzir pela metade o tamanho do cisto, porém não o elimina por completo.
Nos casos mais extremos, entretanto, pode ser sugerida a remoção cirúrgica das lesões. Tais métodos buscam o alívio ou eliminação das dores pélvicas e das cólicas menstruais, além da possibilidade de reverter quadros de infertilidade causados pelo endometrioma.
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