Mitos e Verdades sobre Endometriose

Mitos e Verdades sobre Endometriose

Existe bastante desinformação quando o assunto é endometriose. Por ser uma condição bastante complexa e com causas variadas é normal que haja muita incerteza no que se diz por aí.

Resolvemos, por tanto, listar algumas verdades e mitos sobre essa doença que afeta muitas de nós.

Tirar o útero cura endometriose: mito.

No começo do século XX o conhecimento que se tinha sobre endometriose era menor do que hoje. Para os médicos daquela época a doença tinha apenas uma causa: parte do endométrio não descia pela vagina e subia pelas tubas uterinas em direção ao abdômen.

Hoje sabemos que não existe apenas essa explicação para o aparecimento da doença. Logo, a retirada do útero não é uma solução! Retira-se, com cirurgia, os focos da doença espalhados pelo organismo.

Exercícios físicos podem colaborar para controlar a doença: verdade.

A liberação de endorfina que resulta das atividades aeróbicas de média e alta intensidade é benéfica para o corpo e ainda inibe a produção de estrógeno, hormônio ligado diretamente à endometriose. Exercícios físicos são, portanto, uma forma complementar de tratar a doença, pois além dos benefícios oferecidos pela endorfina, promove a melhora geral do sistema imunológico, aliado indispensável no combate de enfermidades.

Ter cólicas fortes é certeza de endometriose: mito.

A cólica geralmente é o principal sintoma apresentado pelas pacientes. Entretanto, nem sempre essas dores estão relacionadas à doença. As cólicas podem indicar, na verdade, cistos, outras processos inflamatórios na pelve, miomas ou tumores. Mas, lembre-se: ao menor sinal de dor, seja abdominal ou lombar, é preciso sempre considerar a possibilidade de endometriose.

Há uma dieta específica para o tratamento ou controle da endometriose: em partes.

Alimentação balanceada é indispensável para uma boa saúde, mas não existe uma dieta específica para pacientes com endometriose. É importante evitar alimentos com estrógeno (presente em frangos de granja, por exemplo) e soja. O glúten deve ser consumido de maneira bastante moderada, pois seus efeitos inflamatórios no intestino podem aumentar as dores e as chances de acontecerem outras complicações para a saúde das pacientes.

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