Os chamados pólipos uterinos são formações de tecido na parte interna do útero que, geralmente, são benignas. Porém, podem causar muito desconforto e dificultar a gravidez.
Nem sempre essa condição vem acompanhada de sintomas, mas quando eles existem são os seguintes:
Existem, também, fatores de risco que aumentam as chances de a mulher desenvolver pólipos endometriais, como o diabetes, hipotireoidismo, cistos mamários e hipertireoidismo.
O diagnóstico deve ser feito por ultrassonografia transvaginal ou pela chamada histeroscopia diagnóstica, método que consiste em colocar uma câmera pequena, de 3,9 a 5 mm de diâmetro, dentro do útero para sua visualização direta.
Caso a paciente não esteja na menopausa, não apresente fatores de risco para tumores malignos e exista apenas um pólipo de até 15 mm, pode-se adotar a conduta expectante, que consiste em esperar para observar o desenvolvimento do quadro e tomar uma decisão mais acertada sobre o tratamento.
Em casos que exista a presença de sintomas que diminuem a qualidade de vida da paciente, a polipectomia (retirada dos pólipos) é o tratamento indicado principalmente antes da menopausa, pois é durante o período fértil que há mais chances dos pólipos se tornarem malignos.
As chances de retorno dos pólipos são muito pequenas, porém devem ser levadas em consideração. Hábitos saudáveis como a prática de atividades físicas e manter uma alimentação balanceada são medidas importantes para a prevenção.
Outro método preventivo é a retirada do útero, também conhecido como histerectomia. Porém, por ser muito mais drástico, deve ser estudado com calma e, se possível, reservado para mulheres que estejam na pré-menopausa ou na menopausa, sem chances de maternidade.
O acompanhamento ginecológico contínuo é essencial para assegurar uma vida saudável e mais tranquila. Não deixe de agendar sua consulta, estamos sempre à disposição.
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