Hiperplasia Endometrial. O que é?

Hiperplasia Endometrial. O que é?

A hiperplasia endometrial é caracterizada pelo aumento da espessura do endométrio, tecido que reveste o interior do útero para prepará-lo para uma possível gravidez.

Na maioria dos casos, junto a esse transtorno ocorre também uma desorganização da estrutura celular do tecido, que pode comprometer a saúde e qualidade de vida da paciente.

O motivo desse espessamento está relacionado a níveis de estrogênio desproporcionais capazes de desencadear, inclusive, neoplasias no local.

Mulheres que não ovulam todos os meses ou fazem terapia de reposição hormonal apenas com uso de estrogênio, estão mais suscetíveis a desenvolver esse quadro clínico.

Importante ressaltar que a hiperplasia endometrial não necessariamente está relacionada com câncer. Entretanto, ela representa um risco maior para o desenvolvimento desse tipo de enfermidade.

Os tipos de hiperplasia endometrial:

Existem diferentes tipos de hiperplasia do endométrio. São elas:

  • hiperplasia simples: quando ocorre o espessamento homogêneo do tecido endometrial.
  • hiperplasia focal: ocorre quando os pólipos adentram a cavidade uterina e tornam o órgão mais estreito.
  • hiperplasia cística: causa nas paredes internas do útero a aparẽncia de “queijo suíço”. Em casos mais graves pode ser sinal de câncer do endométrio.
  • hiperplasia atípica: tipo de lesão mais grave costuma estar vinculada ao desenvolvimento de carcinoma e, em alguns casos, a histerectomia preventiva pode se fazer necessária.

Principais Causas:

A hiperplasia do endométrio está relacionada aos níveis desregulados de estrogênio no organismo. O excesso desse hormônio, seja por falta de ovulação, tratamento de reposição hormonal ou presença de tumor nos ovários, pode causar essa disfunção.

Pacientes entre 40 e 60 anos de idade são as que possuem maior risco de desenvolver hiperplasia endometrial.

Principais Sintomas:

Entre os sintomas da doença, podemos destacar três principais:

O diagnóstico:

Para diagnosticar a hiperplasia endometrial é necessário realizar uma ultrassonografia transvaginal para avaliar e medir a espessura do endométrio.

Importante analisar também a morfologia celular para a prevenção do câncer de endométrio.

O tratamento:

A forma ideal de tratar uma hiperplasia endometrial varia de acordo com as características da paciente e gravidade de cada caso. A idade da mulher e também a vontade de exercer a maternidade podem influenciar na escolha do método.

O tratamento pode ser realizado com diferentes tipos de medicamentos ou a partir de uma curetagem para raspar o tecido endometrial da parede uterina.

Não se esqueça: é fundamental realizar todos os exames ginecológicos recomendados e fazer o acompanhamento médico com responsabilidade.

Em caso de dúvidas, entre em contato com profissionais da saúde de sua confiança.