A cada dez mulheres em idade reprodutiva, uma sofre de endometriose.
Mesmo com números alarmantes, essa doença continua sendo diagnosticada de maneira tardia e muito se deve à desinformação acerca do tema. Por isso, profissionais da saúde encaram o desafio cotidiano de conscientizar as pessoas sobre os perigos da endometriose e de divulgar conhecimentos sobre essa condição clínica que aflige tantas pacientes.
Identificar os primeiros sintomas o mais cedo possível, além de fazer questionamentos mais aprofundados e específicos nas consultas e exames de rotina, pode fazer toda a diferença para um diagnóstico precoce. É o caminho ideal para aumentar as chances de tratamentos bem sucedidos.
O risco de endometriose, de maneira geral, é maior para mulheres que tenham mãe ou irmãs que sofreram ou sofrem com quadros endometrióticos. Isso nos leva a crer que existem fatores genéticos que podem significar alguma predisposição para o desenvolvimento da doença. Problemas imunológicos que comprometam o funcionamento das defesas do organismo configuram outro fator de risco.
Fique atenta às cólicas extremamente dolorosas e, por vezes, incapacitantes. São o principais sintomas. Dores na região lombar e durante as relações sexuais também podem ser sinais da presença de tecido endometrial fora do útero, que é o que define a endometriose.
É importante perceber se as dores, incômodos e sangramentos aumentam a cada ciclo menstrual e a cada relação íntima. Entenda que mulheres não precisam conviver com dor. Sofrimento não é uma condição da feminilidade.
Atenção: Sangue na urina ou nas fezes durante a menstruação são sintomas de endometriose em estágio avançado. Em geral acompanhados de fortes dores abdominais, podem sinalizar que bexiga e intestinos foram afetados.
Converse com familiares e amigas, compartilhem informações e conselhos. Fortaleçam os laços e cuidem umas das outras. E não se esqueça: A Clínica Ayroza Ribeiro pode te ajudar. Entre em contato com a gente sempre que precisar.